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A mostrar mensagens de março, 2017

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Ao pai Miguel!

Não escrevo ao meu pai, nem ao teu! Escrevo a ti, que um dia vais ser pai. Escrevo, porque quero que sejas um pai, só um pai. O pai dos teus! Não quero que sejas o melhor, isso não existe. Escrevo, para te dizer que quero ensinar-te o que é ser pai, eu que sou mãe. São coisas diferentes, mas do outro lado do muro é mais fácil ver as coisas com clareza. Quero ensinar-te que ser pai, deve ser igual a ser mãe. Quero que estejas presente no seu primeiro respirar. Quero que acordes de noite e lhes dês o leite, quero que deixes a mãe dormir, ela vai estar cansada. Quero que lhes mudes a fralda. Que lhes dês banho! Quero  que os leves a passear e que comam um gelado. Quero que os leves ao cinema. Que os ensines a ler, a escrever e a brincar. É importante que os ensines a brincar. Quero que sejas um pai presente. Sobretudo quero que sejas um pai honesto e feliz, como o meu. Isso vai fazer toda a diferença!

Que me desculpem os pais

Que me desculpem os homens, mas...   Ser pai não é ser mãe.  Se fosse a mesma coisa não eram precisos os dois. Bastava a mulher querer, ou o homem querer.    O pai não carrega nove meses. O pai não sabe o que são pontapés na barriga. O pai não entra em trabalho de parto (e ainda bem, senão a taxa de morte aumentava em flecha).  O pai não amamenta. O pai não sabe porque choram. Há pais que sabem! Das duas uma:  ou porque gostam do que estão a fazer (tanto como uma MÃE e são uma raridade) ou porque (na maioria) gostam de se sentir superiores ás mulheres na tarefa da parentalidade (porque também se acham superiores nas restantes tarefas).   Se ser pai fosse o mesmo que mãe porque raio é que tínhamos que ser nós a te-los, a passar por toda aquela dor, porque raio é que tínhamos que ser nós a amamenta-los???  Se fossem tão bons a MÃE Natureza tinha-vos concedido esse privilégio. Só que não!!!   Isto em relação á entrevista do Gustavo Santos. O rapaz disse aquilo que muitos