A noticia da gravidez não foi a melhor que poderia ter recebido.
Não aceitei logo. Alias, acho que nunca cheguei a aceitar. Conformei-me.
Foi difícil convencer a cabeça e o coração que haveria um novo membro na família e mais alguém para amar.
Para mim não havia espaço para outro filho: nem na casa, nem no coração.
Aquilo que sinto pela Catarina não tem explicação, nem dimensão. É infinito. É grandioso.
Depois chegaste e eu pensei que mal olhasse para ti seria tudo diferente. Não, não foi. Estavas ali, pequeno e indefeso e a tua sobrevivência dependia (e depende de mim)mas não senti aquele "bummmm" de amor. Assumo, sem medo do que possam dizer. Afinal de contas isso não muda nada.
Não muda o amor infinito que hoje, um mês depois, sinto por ti. Não muda a paixão com que te olho todos os dias. O carinho com que te dou a mama. A emoção que sinto quando já me distingues das outras pessoas, sempre que falo para ti.
Hoje não vivia sem ti. És a outra metade que faltava preencher no meu coração e que eu nem sabia que tinha. És o menino da mamã. És o meu príncipe.
És o homem da minha vida!
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