Avançar para o conteúdo principal

Mensagens

Visitas ao blog

Halloween

Mensagens recentes

Gratidão

É impossível, para mim, desassociar a vida pessoal da profissional e vice-versa. Sou a mesma pessoa fora e dentro do local de trabalho. E assim sendo, é inevitável levar o "trabalho" para casa. Depois de ter sido mãe duas vezes no espaço de 3 anos, revejo-me em cada grávida com todas as suas duvidas e receios e em cada mãe que se preocupa com a saúde dos seus filhos. Vejo o bom e o mau, e todos os dias, por esse mesmo motivo agradeço a saúde dos meus filhos. Esqueço-me das pestinhas que são e só agradeço. Agradeço serem saudáveis, agradeço terem nascido bem e estarem a crescer bem. É esse mesmo facto que me levanta da cama, mesmo nos dias em que não durmo ( que são praticamente todos), nos dias que os deixo de manhã cedo e só os vejo à noite. Nos dias que não tenho a mínima paciência para aturar gente​ mal formada, mal-criada e cheia de manias( que também é praticamente todos os dias). Sou agradecida por caminharem pelo próprio pé, por baterem palminhas, por sorrirem a toda

Ir de férias com os miúdos?!

A última vez que fomos apanhar outros ares, a Catarina devia ter uns dois anos. De cada vez que vamos eu juro sempre que é a última vez. Mas tinha que passar pela experiência a 4! E lá fomos! Foram birras no carro, biberões de leite para cá, biberões de leite para lá. Foram vontades súbitas de chichis e cocós em sítios onde não se podia parar. Foram noites mal dormidas e manhãs terrorificas. Sim, isso que leram: dois diabos à solta num quarto de hotel!  7h da matina e corriam de um lado para o outro. A mais velha fascinada pelo wc ( como sempre que vai a algum lugar novo), abria torneiras de 5 em 5 minutos e o pequeno, claro, seguia-lhe os passos! No geral, não foi mau de todo, acho que a C. se divertiu bastante e quando não estava a implicar com algo estava a aproveitar o tempo! O meu objectivo principal nestas férias, foi o de a(os) levar ao Portugal dos pequenitos! Fui quando era pequena e lembro-me de ter adorado.  Ela gostou, o nosso bolso é que não. Eu sei que este

Tempo que é só deles!

À nossa volta existe uma pressão para que os nossos sejam tão bons ou melhor que os filhos dos outros! Desde o simples mamar até ao desfralde, são-nos "vendidos"  preconceitos e teorias (na sua maioria, absurdas) de que em "x" mês eles têm que falar, andar, comer de faca e garfo, saber dizer obrigado e pedir desculpa. Saber que num restaurante não se saí da mesa ou que num supermercado não se tiram coisas das prateleiras.   Antes de ser mãe, como aqui já disse, tinha a mania de usar a expressão "se fosse meu filho", expressão essa que engoli mal tive a minha primeira filha! Isso não existe, cada criança é diferente. Os meus dois filhos são diferentes. Começou por ser incomodativo para mim quando a Catarina, com um ano, não dizia nada e os primeiros passos vieram ainda nesse mesmo mês, o do primeiro aniversário. A pergunta de alguém que vê um bebé na rua, num convívio de amigos ou de família é sempre em torno das habilidades que a criança já tem! ( já par

4 anos de princesa!

 Se me perguntarem como eu era ou o que fazia há 4 anos... não sei!  Não me lembro de como era ser eu, antes de ser mãe.  Com certeza, uma mulher comum. Com trabalho, casa, amigos e família. Com responsabilidades, ainda que poucas comparadas com esta que assumi perante mim e perante os meus filhos. Esta... A de ser mãe!!! Lembro-me, sim, de me queixar da falta de tempo e do cansaço! "Sabi nada, inocentxxi" :) Quando te vi a primeira vez, sabia que muita coisa estava a mudar, mas a felicidade de ver um filho acabado de nascer é enorme. Passamos a viver numa bolha durante meses a fio e não há quem nos tire de lá. Foi assim que vivi contigo até há bem pouco tempo. Quando engravidei pela segunda vez, o primeiro pensamento é que seria  impossível amar um outro filho como amamos o primeiro.  Temi por ti, por mim, por nós. Por aquilo que somos juntas.   É legitimo (acho eu)!  Mas não! O teu lugar está e estará, onde sempre esteve no meu coração.  J

Escola nova - 4 anos

Ainda não escrevi sobre isto.  Achei que seria cedo para o fazer.  Entretanto passou uma semana e alguns dias desde o regresso à pré!  À nova pré.  Nova escola .  Nova professora .  Novos amigos .  Nova rotina . Uma semana com saldo positivo. Ufa!!! Depois da adaptação mais ou menos difícil, do ano passado, pensei que estas mudanças te trariam novos medos e inseguranças. Pensei que ias chorar todos os dias de manhã e ias fazer birra porque não te querias levantar, depois não te querias vestir e muito menos comer. Mas não. O primeiro dia é sempre difícil. Também o é para mim! Tiveste o teu momento choramingas, disseram-me!   Os restantes dias pareceram-me levados com serenidade e sem medos (ainda que saiba que os tens). - De qual escolinha gostas mais? - desta! -porque???  - porque gosto mais destes amigos! Tudo mexe o nosso bem estar. Com o deles principalmente. São pequenos e embora se adaptem facilmente, o impacto da novidade é sempre ma

Como assim, um ano??

Passou um ano ?? Passou rápido.  Os dias são iguais para toda a gente, ou seja, têm as mesmas horas. Porem, não são iguais em intensidade com que os vivemos. Já falei, aqui, de como é intenso ter dois filhos e bla bla bla. Mas, caramba, o M. já faz um ano! Não dei pelo passar dos meses. Ao contrario da minha primeira filha, quem eu queria que crescesse rápido porque queria passar (rápido) por todas as fases e  achava sempre que a seguinte seria mais engraçada, com o M. eu só queria que o tempo passasse devagar, devagarinho... muito devagarinho... Assim, " despacito", sabem? Quis aproveitar todos os momentos, que penso que com a primeira filha, não aproveitei porque me deixei levar pela ansiedade da "fase seguinte".  Lembro-me bem do teu primeiro choro. Á parte do parto, que não interessa nada para esta conversa, lembro-me de como eras comprido e de como choravas alto. Lembro-me de como ficaste acordado em silêncio o resto da noite.  Lembro-m