Avançar para o conteúdo principal

Visitas ao blog

A Inês

 6 anos!
 Era um dia normal, isto se a minha afilhada não tivesse nascido! Mas nasceu!
 Não sabia o que era ser madrinha, e provavelmente continuo sem saber. Porque? Porque não é o titulo que faz os sentimentos.
Podia ser só tia(e não de sangue)... seria igual. Mas não, fui escolhida para ser tua madrinha! Não me escolheste, nem te escolhi! Aconteceu.
 Lembro-me, como se fosse hoje,da primeira vez que te vi: pequena, redondinha e frágil. Os bebés são assim! Para mim eras o bebé mais fofinho do mundo. Já não tinha bebés na família há muito tempo! Um bebé é sempre motivo de alegria e rejuvenescimento no seio de uma família. E foste!
  Posso não ser a madrinha mais presente, posso não ser a madrinha que os teus pais achavam que eu seria, mas com certeza que estarei presente sempre que precisares. Não preciso de estar sempre contigo (eu sou assim). Sou assim com quem gosto mais! Não preciso de estar presente para gostar. 
Não preciso de estar presente em todas as alegrias, mas te garanto que estarei presente quando assim, for preciso!
  Acho que nesta fase da vida precisas muito mais dos teus pais do que propriamente dos padrinhos. São eles que te devem educar e ver crescer. Os pais são so mais importantes, digam o que disserem! De qualquer das formas estamos sempre aqui do lado. 
A orgulharmos-nos com as tuas vitorias, a sorrir com as tuas exclamações de menina grande, que ainda não és, mas que ás vezes pareces ser. 
  Não quero que sejas. 
 Quero, tal como quero para os meus filhos, que vivas tudo ao máximo, que brinques, cantes, dances e rias. Mais que tudo que sejas feliz! 
  Que corras atrás dos teus sonhos, que sejas aquilo que quiseres ser , e vais ser.
  Que tenhas sempre essa determinação! 
  Que aprendas com os erros.
 Que moldes a tua personalidade, mas que nunca a percas! 
  Pois, assim é que és a Inês. 
  A Inês que tem resposta para tudo.
  A Inês que dá cabo da cabeça da mãe.
  A Inês que sabe "mais que o Papa"!
  A Inês refilona!
  A Inês preocupada com os outros.
  A Inês que dança e canta alegremente.
  A Inês que nunca pára.
  A Inês que hoje faz seis anos e que sei que vou ver vestida de Elsa a receber os convidades (como ela gosta tanto de dizer) toda feliz da vida, porque hoje faz 6 anos!


PARABENS TINKERBELL! :)




  

Comentários

Mensagens populares deste blogue

Coração a dobrar

A noticia da gravidez não foi a melhor que poderia ter recebido. Não aceitei logo. Alias, acho que nunca cheguei a aceitar. Conformei-me.  Foi difícil convencer a cabeça e o coração que haveria um novo membro na família e mais alguém para amar.   Para mim não havia espaço para outro filho: nem na casa, nem no coração. Aquilo que sinto pela Catarina não tem explicação, nem dimensão. É infinito. É grandioso.  Depois chegaste e eu pensei que mal olhasse para ti seria tudo diferente. Não, não foi. Estavas ali, pequeno e indefeso e a tua sobrevivência dependia (e depende de mim)mas não senti aquele "bummmm" de amor. Assumo, sem medo do que possam dizer. Afinal de contas isso não muda nada.  Não muda o amor infinito que hoje, um mês depois, sinto por ti. Não muda a paixão com que te olho todos os dias. O carinho com que te dou a mama. A emoção que sinto quando já me distingues das outras pessoas, sempre que falo para ti.   Hoje não vivia sem t...

Os meus partos - Violencia obstetrica

  Acho que nunca fiz o relato do meu parto (dos dois), aqui no blog. Hoje, vi um vídeo sobre violência obstétrica, embora seja um tema controverso, darei a minha opinião. Este texto terá apenas a ver com a minha experiência, repito MINHA! O parto da Catarina (o meu primeiro parto):   Após ter passado a noite inteira com contrações de meia em meia hora (certinhas), por volta das 6h30 da manhã e depois de uma contração, notei que estava a sangrar um pouco. Como mãe de primeira viagem, sem saber o que era dirigi-me para as urgências. Depois do CTG, na consulta (e ainda nem me tinha sentado) o médico disse que eu estava muito bem, que não haviam contrações e que me ia mandar para casa. Expliquei-lhe a minha noite (LOL), então decidiu fazer o toque. Estava com 5cm de dilatação (para espanto dele) :) E já não me deixou sair. Como não tenho por hábito armar-me em atriz e fazer um teatrinho, mantive-me calada e quieta. Burra!!! Todas as que estavam a gritar foram á minha...

Filhos: medo... muito medooooo

  Estes dias (e a poucos de regressar ao trabalho) dei por mim a pensar em tudo aquilo que um filho traz de novo á nossa vida.   Dei por mim a pensar nos medos que tinha ou não, antes de ser mãe. Na verdade cheguei á conclusão que não tinha medos, pois descobri que os medos vêm quando temos filhos.    Tudo aquilo que eu temia antes de ser mãe, passei a enfrentar depois de o ser. O verdadeiro medo é um: o perder os nossos filhos. O lhes acontecer algo de mal. No outro dia em conversa disse a uma amiga que o medo não é só na gravidez (só começa), vai-nos perseguir para o resto da vida, mas faz parte. E é mesmo assim que penso.    Descobri que ser mãe é andar com o coração nas mãos. Duplamente nas mãos, no meu caso.   Quando tive a Catarina passei a viver numa bolha. Uma bolha de amor. Deixei de ser eu (a Catarina filha) e passei a ser a Mãe. Bolas, ainda há uns anos a filha era eu! Sabia lá eu que isto era tão complexo e tão difícil. Mas tão bom...