O amor não acaba. Vai acabando...
Hoje durante a manhã, num programa de televisão, falava-se da coincidência no final de relacionamos com o facto de esses casais terem sido pais há pouco tempo.
Provavelmente tem ligação!
Não é fácil ser mãe, como acredito que não é fácil ser pai. Mas acredito também, alias não é acreditar é ter conhecimento de causa, que as mães dão muito mais de si do que os pais.
Como é óbvio, estou a generalizar, há casos e casos.
A nossa filha mudou a nossa vida, mas quando tomei a decisão de ser mãe, sabia que era para sempre. Na altura e com o tempo percebi que ele não estava preparado como eu.
Tenho ao longo de 4 anos (faz no final deste mês, sim, porque começou desde o momento que soube que estava grávida) abdicado de muita coisa, sem arrependimentos. Fui eu que escolhi ser mãe. Sou muitas vezes criticada por não querer sair sem os meus filhos, de não deixar os meus filhos com outras pessoas para passear entre outras coisas, etc... A verdade é que antes de ser mãe eu era mulher, filha, namorada, tinha hobbies, tinha trabalho, mas isso foi antes. Mais uma vez, não critico quem o faz, nem estou a julgar nada, nem ninguém. Estou apenas a dar o meu testemunho e acredito que há mais mães como eu (espero)!
Ora, se a nossa atenção está voltada para os miúdos é claro que o namorado/marido fica um pouco para segundo plano e é aí que se dá o desentendimento.
Temos "discutido" esse assunto ao longo destes três anos, sem ele entender o meu ponto de vista, não compreendendo o porque de não sairmos a dois e de fazermos coisas como "antes". Mas respeita, caso contrario já se tinha ido embora. Ou eu, já podia ter virado as costas, já que há dias que sou, mãe, pai, trabalhadora, domestica, etc...
Há dias que apetece-me ser nada! Mas sou, sou mãe que é igual á ser tudo numa só pessoa.
Também a forma como queremos educar os babes pode dar confusão. A regra básica para mim é nunca desobedecer um ao outro á frente das crianças. É sempre ideal ceder de vez enquanto para as coisas irem fluindo. Muitas vezes tenho atitudes para com a C. que ele não aprova, assim como eu em relação a ele. Mas isso nunca afetou em nada o que nós somos enquanto casal.
Isto tudo para dizer que desistir é fácil, o que justifica o numero elevado de divórcios depois dos filhos nascerem.
Se já me passou pela cabeça fazer o mesmo? Já, tantas vezes LOL. Mas depois com quem é que eu ia discutir? Quem é que ia comigo ás compras quando não me apetece ir sozinha? Quem é que dava banho aos miúdos quando não me apetece? Quem é que me dava mimos quando eu precisar? E se o amor não acabou para quê desistir?
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