Estes assuntos causam-me um certo nervoso, que de miudinho não tem nada, até fico on fire!!
Compreendo (como já aqui disse) que cada criança tem um pai e mãe para saber o que é melhor para si, ainda assim sinto-me "indignada" com a falta de informação de alguns pais, para não dizer com a pouca inteligência que têm!
Sou membro de vários grupos no facebook de mães, pais, filhos, cães, gatos, piriquitos, bricolage, de fazer festas e o catano. Mas é nos grupos de maternidade que há mais confusão. Primeiro, porque entendo que seja um tema complicado e nada linear, segundo porque as mamãs têm a mania que o excesso de zelo é que é o dito correto!
Ora bem, queridas mamãs e papás e padrastos e madrastas, avós e tias, tenham calminha convosco! Não se metam em caminhos apertados, como dizia a outra! A criancinha cai de um centímetro de altura e pumba lá está a família toda na urgência. Cai um pingo de ranhoca do nariz, lá está a família, o cão e o gato na urgência. Sabem a quantidade de merdas, que é mesmo assim, que há numa urgência? Não, não me parece. Além do ranho no nariz os vossos filhos vão sair de lá com uma gastroenterite entre outros vírus e afins!
E não, não fiquem indignadas quando uma mãe com mais experiência vos diz para esperarem em casa por algum sinal de que a criança não está bem. Não, não fiquem indignadas por alguém responder ao que perguntam, não dizendo o que querem ouvir. Para essa merda, estejam caladas. Não perguntem, pegam no carro e vão logo para o hospital. Melhor, chamem o INEM! Se não querem opiniões por favor não as peçam!
Eu, por norma, raramente peço opiniões sobre maternidade, precisamente porque sei que cada pai/mãe tem a sua! O quer faço é pesquisar sobre a opinião de vários pais e juntar a informação para tirar aos minhas próprias conclusões. Experimentem fazer o mesmo, nem se chateiam, nem chateiam ninguém!
A primeira queda mais "grave" da C. foi aos 8 meses quando caiu do sofá. Ficou, ficou com um grande galo na testa. GRANDE mesmo! Confesso que fiquei aflita e até chorei (quando ela até já se ria), de seguida fui para um aniversário (olha que vaca, nem quis saber do doí-doí da menina, podem dizer), onde toda a gente me disse para a levar ao hospital, não fiz. Ela não estava nada diferente do que costuma ser e assim sendo não havia necessidade de alarmismos.
A segunda vez estava ao cuidado dos meus pais e bateu com o canto do olho numa mesa. Ficou toda pisada no olho, parecia que tinha levado um murro. Mais uma vez, não a deixei ir ao hospital e mais uma vez ela estava bem (tirando o olho todo lixado).
A ultima vez, que algo assim mais flagrante aconteceu, estava eu grávida, quase no fim do tempo. Vi a minha filha bater com a cabeça contra um poste de tal forma (grave) que o embate fez com que caísse desamparada para trás. GRÁVIDA, fui a correr até ela peguei-a no colo e no primeiro segundo nem me apercebi que sangrava. A minha preocupação foi apanha-la do chão e amparar-lhe o choro. Abriu o sobreolho e enquanto á minha volta toda a gente "batia mal" para a levar para o hospital a única coisa que pedi foi um lenço para a limpar e conseguir ver o tamanho e profundidade do golpe. E vi. Peguei nela ao colo e andei GRAVIDA não sei quantos metros até a poder sentar e sentar-me, também, eu para parar e pensar no que fazer. Façam isso, parem e pensem, não se deixem engolir pelas emoções. O golpe até era um pouquinho profundo, mas só dava tipo um ponto, mais nada. Acham que ia sujeitar uma menina de dois anos ,assustada, a ser suturada sem necessidade? Acham que ia sujeitar a minha filha a não sei quantos disparos de um RX? Jamais, sabendo (claro) que não era necessário! Sabem o que fiz quando, em casa, já depois de algumas horas, ela adormeceu? CHOREI, chorei muito porque só tinha a imagem dela na minha cabeça. Não, não sou imprudente, nem fria, nem nada disso que podem pensar. Muito menos negligente com os meus filhos!
Sejam vocês, mamãs que se acham zelosas e perfeitas, prudentes, não se deixem levar pelo excesso de zelo. Não se deixem engolir pela emoção/preocupação do primeiro minuto. Sejam pais, não tentem ser professores, médicos ou psicólogos. Sejam pais que é saber agir por instinto!
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